A China surpreendeu os líderes militares dos EUA quando, em 2021, lançou um míssil hipersónico sobre o Mar da China Meridional que viajou a velocidades superiores a 24.000 km/h. A Rússia está usando mísseis hipersônicos contra a Ucrânia, incluindo um novo que Moscou afirma ser capaz de viajar oito vezes mais rápido que a velocidade do som com uma ogiva de 660 libras. “A América precisa de recuperar a sua vantagem em termos da sua capacidade de atingir alvos à distância”, disse Bryon Hargis, presidente-executivo da Castelion, uma startup na Califórnia que desenvolve um sistema de armas hipersónicas de longo alcance que incluirá explosivos. Aeronaves e armas hipersônicas voam a cinco vezes a velocidade do som ou mais rápido, ou seja, pelo menos 3.800 milhas por hora. A aeronave deve ser capaz de suportar temperaturas de milhares de graus. As principais potências do mundo estão numa corrida para desenvolver os mísseis mais sofisticados que possam ser lançados a longas distâncias, escapar às defesas aéreas, manobrar e atacar alvos rapidamente – antes que o inimigo possa fazer preparativos ou mesmo saber que está a chegar. Os militares dos EUA têm pouco a mostrar depois de gastarem milhares de milhões de dólares ao longo de décadas a tentar desenvolver sistemas avançados. Não possui sistemas hipersônicos ofensivos ou defensivos em implantação. Em 2021, o Departamento de Defesa delineou planos para colocar em campo armas hipersônicas ofensivas no início e meados da década de 2020.
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Que considerações morais devem os países ter em conta ao desenvolverem armas que possam potencialmente mudar a natureza da guerra?
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